O Prefeito Roberto Góes volta a reunir hoje, 18, no prédio da PMM, com representantes do Sindicato dos Rodoviários, Sindicato das Empresas de Transporte coletivo, Ministério Público Estadual e classe estudantil. O encontro está marcado para as 16h. A categoria vem ameaçando uma paralisação para sexta-feira, 21, quando começa a 48ª Expo-Feira Agropecuária. O motivo seria o descumprimento de acordos feitos entre Rodoviários e Setap.
Segundo os rodoviários, o Setap acordou um reajuste tão logo a tarifa sofresse reajuste, o que aconteceu este ano. Portanto, o aumento salarial não veio. A reivindicação é de um reajuste de 1% e mais R$ 30 no valor da cesta básica
As reuniões com o Sincotrap, que reúne os profissionais do transporte coletivo foram pedidas pelo Prefeito Roberto Góes, que tenta evitar a paralisação. “Entendo que se nenhuma providência for tomada, quem vai ser extremamente prejudicado é nossa população”, disse. Góes reconheceu as reivindicações como legítimas e se disse extremamente preocupado com o indicativo de greve decidido em assembléia.
Ele também falou dos investimentos feitos pelo município no transporte coletivo. Entre eles, novos semáforos em várias ruas e avenidas da cidade, revitalização da sinalização de solo, circulação de ônibus adaptados para deficientes e o funcionamento da via expressa na rua Leopoldo Machado para organizar o trânsito.
Enquanto isso, os investimentos do Setap são quase nenhum. Para se ter uma idéia, o número de veículos circulando hoje em Macapá chega a 140 coletivos. A quantidade da frota é a mesma de 1996, ou seja, 15 anos atrás.
Carlos Clay, presidente do Sindicato dos Rodoviários, declarou que há mais de seis meses várias tentativas de reajuste vêm sendo tentadas, sem sucesso. Uma das dificuldades é a data base da categoria, vencida em 1º de maio. “Nossa data base passou sem que houvesse aumento nenhum e nenhuma preocupação dos empresários em pelo menos dar satisfações”, desabafa o presidente.
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