Será nesta sexta-feira, 19, o aniversário de 228 anos de inauguração da Fortaleza de São José de Macapá. Para comemorar a data, o Governo do Estado por meio da Secretaria Estado da Cultura (Secult) realizará uma bonita festa que começa com alvorada festiva e salva de 21 tiros e saudação simbólica com Rufar dos Tambores às 6 horas da manhã. A visita monitorada ocorrerá das 9 às 18 horas.
Após o alvorecer na Fortaleza será servido um café da manhã acompanhado de parabéns à Fortaleza. À tarde haverá apresentação cultural com os grupos de teatro e dança do Programa Teia Cultural. Na ocasião, a festa celebra também o Dia de São José, padroeiro de Macapá, e o Dia do Artesão.
O Rufar dos Tambores conta com a parceria das comunidades tradicionais e das Secretarias Extraordinária de Políticas os Afrodescendentes (Seafro) e para os Povos Indígenas (Sepi). À noite, a partir das 19 horas, a festa continua com show musical com apresentação de artistas e bandas locais, na área em frente à casa do Artesão.
Histórico
A Fortaleza de São José de Macapá foi construída com o objetivo de assegurar a conquista de terras ao norte da colônia brasileira. Ela integra uma cadeia de fortificações históricas construídas por Portugal, que passou a ocupá-la após o Tratado de Utrecht. O forte foi edificado em alvenaria de pedra e cal na margem esquerda do rio Amazonas. A obra teve início em 1764, mas foi inaugurada ainda incompleta em 19 de março de 1782. Após um longo período, a instituição voltou a ser ocupada pelo comando da Guarda Territorial do Amapá. O Governo Federal, em 22 de março de 1950, reconheceu a fortificação através de sua inscrição no livro do tombo histórico da Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Atualmente, aos 227 anos, o Museu Fortaleza de São José de Macapá não se esgota na fria materialidade de suas muralhas, mas num complexo conjunto de arquitetura militar projetada no século XVIII, por engenheiros italianos e alemães, que tiveram seus desenhos concretizados pelas mãos de escravos índios e africanos.
Iracilda Tavares
Assessora de Comunicação
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