terça-feira, 6 de março de 2012

Patrícia Bastos realiza show em homenagem às mulheres




A Prefeitura de Macapá promove no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, um show com o maior nome da música amapaense, a cantora Patrícia Bastos, que no ano passado disputou o 21º Prêmio da Música Brasileira, indicada para concorrer como Melhor Cantora em duas categorias: Regional e Voto Popular. Patrícia vai apresentar o show “Eu sou Caboca”, a partir das 20h, no Malocão do Sesi. A entrada é franca.

Voz de anjo, de ave cantadeira dos mistérios da floresta. Voz de cantora afinada desde menina nas rodas de viola da cidade onde nasceu, Macapá, mergulhada na musicalidade que vem do colo da família Bastos. Mãe, pai, irmãos, DNA de alma desenhada em notas musicais. Ela merece! As indicações são frutos de seu último trabalho, “Eu sou caboca”, um mergulho nos ritmos e na poesia amazônica, com marcante presença do Marabaixo e do Batuque, sonoridades incidentes na cultura popular do Amapá. É o quarto álbum independente da cantora, trabalho selecionado pelo crivo rigoroso do Projeto Pixinguinha da Funarte em 2009. Um álbum que conseguiu mesclar a atmosfera regional com a participação de artistas consagrados na MPB como Leci Brandão, Rosinha de Valença, Zeca Baleiro, Rafael Altério, Dante Ozzetti, Vicente Barreto, Celso Viáfora e Vítor Ramil.

A riqueza musical da Amazônia vem de todos os cantos na voz irretocável de Patrícia. “Eu sou caboca” traz composições de Joãozinho Gomes, Nilson Chaves, Thiago de Melo, Neuber Uchôa, Felipe Cordeiro e Jorge Andrade. Tem arranjos de Dante Ozzetti, Adelbert Carneiro e Aluisio Laurindo Jr.

Recentemente Patrícia Bastos foi notícia em um dos jornais de maior circulação no país, O Estado de São Paulo. O articulista Lauro Lisboa Garcia define: “O canto de Patricia Bastos, originário da tribo tucuju, é como um chamado cativante da natureza, da mais plácida paisagem. De voz cristalina, lapidada e envolvente, a cantora do Amapá lança seu quarto álbum, Eu Sou Caboca”. Quanto ao CD “Eu sou caboca”, o texto reconhece que o trabalho “une o ancestral e o contemporâneo, sem folclorismos nem verniz modernoso”, e assina em baixo do nome de Patrícia, “Merece ser (re) conhecida”.

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