A Coordenação de Combate a Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou nos dias 12 e 13 um Treinamento Diretamente Observado da Tuberculose (TDO). O evento aconteceu no auditório da UEAP e foi direcionado a cerca de 120 Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem do município que atuam no Estratégia Saúde da Família (ESF) e nas unidades de saúde.
A capacitação preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) foi ministrada por Socorro Evangelista da Secretaria de Vigilância em Saúde da área técnica de controle da tuberculose do Ministério da Saúde. O objetivo foi sensibilizar e habilitar os profissionais para aprimorar a qualidade da assistência e garantir a adesão ao tratamento e a cura da doença, por parte dos pacientes.
“A tuberculose tem cura, e o TDO é uma proposta do Ministério da Saúde para aumentar a probabilidade de cura em função da garantia do tratamento assistido, contribuindo para a quebra da cadeia de transmissão da doença”, disse Cezar Tchaikovski, Coordenador Municipal de Tuberculose da Semsa.
Durante o treinamento vários assuntos foram abordados, de forma qualificar os participantes a acompanharem todo o fluxo, desde o a entrada do paciente com diagnostico até o fechamento do caso com a curo da doença.
A doença
Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados. (informações site do Ministério da Saúde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário