terça-feira, 20 de outubro de 2009

Capturado terceiro acusado da morte da professora Claudete



FONTE: DIÁRIO DO AMAPÁ

Foi preso ontem pela manhã, 19, no Bailique, e trazido para Macapá por uma equipe de investigação da Polícia Civil, Daniel dos Santos Façanha, 24 , conhecido por ''Rosca'', acusado pelos envolvidos Onivaldo Façanha e o menor de 15 anos de ter sido o autor de dez das 15 facadas na professora Claudete Mota, assassinada na última quarta-feira, 14 , na Escola de Ensino Fundamental Manoel Pereira Herculano, em Jaburuzinho, naquele arquipélago. O bárbaro crime chocou a comunidade pela forma e frieza dos assassinos.
O delegado Inácio Maciel, que acompanhou a aeronave do GTA na remoção de Daniel para a capital, levou o acusado à sede da Delegacia de Polícia do Interior, onde ele prestou esclarecimentos por quase duas horas, sendo em seguida encaminhado à Politec, para exame de corpo de delito e após levado direto para o Iapen, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Rommel Araújo, dado as provas e depoimentos já ouvidos.
A polícia considerava como certa a participação de uma terceira pessoa no crime, a partir do depoimento da única testemunha, que se encontra em Macapá sob proteção do Estado, a fim de resguardar sua integridade física.
Durante a transferência do acusado Daniel dos Santos para o Iapen, o comboio da polícia recebeu forte aparato de segurança, em razão da comoção popular que já se estendeu à Macapá, estando acompanhado também pelo seu advogado, Charles Bordallo, que argumenta a inocência de seu cliente.
A frieza apresentada pelo mandante do crime , Onivaldo Façanha, o ''Branco'', enquanto prestava seu depoimento na tarde de sábado, 17, na sede da DPI, chamou a atenção da polícia, principalmente pela tentativa de desviar dele o foco das investigações, tentando acusar o ex-marido da vítima, utilizando a mesma versão para o menor e possivelmente para Daniel, que também não teria recebido o valor acertado para matar a professora Claudete Mota.
Essa história de fim triste e violento teve como pano de fundo o relacionamento que Onivaldo estava mantendo com uma amante, que o teria pressionado para dar um fim na relação de dez anos que ele que mantinha com a professora de 52 anos. Essa mulher será ouvida para detalhar sua possível participação no crime. (Colaborou Samuel Silva)

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