Alieneu Pinheiro
Sabemos que a fala é uma das formas mais antigas de comunicação. Quando falamos permitimos ao outro que conheça nossos pensamentos, sentimentos, necessidades e permitimos que este nos conheça também. Mas, quando está comunicação é interrompida; cria-se uma barreira; fazendo com que esta seja entendida com dificuldade.
Uma dessas barreiras é a gagueira. Este distúrbio é um tipo de disfluência da fala, que cria rupturas involuntárias do fluxo da comunicação. A coordenadora do Curso de Fonoaudiologia da Seama, Michelle Guimarães, explica a relação da disfluência na locução.
O grau de fluência varia de indivíduo para indivíduo e, dependendo do dia, das emoções, do domínio sobre o tema da conversação e das diferentes situações de fala do dia-a-dia. Problemas de fluência, conhecidos como disfluências, são rupturas involuntárias do fluxo da fala, comuns a todos os falantes em maior ou menor grau. A gagueira é um tipo de disfluência da fala. Durante a infância, em decorrência do processo de aquisição da linguagem, é comum as crianças passarem por períodos de gagueira, que tendem a desaparecer em cerca de seis meses, explica a especialista.
A gagueira pode aparece ainda na infância. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Fluência (IBF) aponta que 4% das crianças gaguejam em algum momento, sendo que 1% delas desenvolve gagueira crônica. A pesquisa aponta ainda, que no Brasil quase 10 milhões de crianças já gaguejaram e quase 2 milhões apresentam gagueira crônica.
A coordenadora explica que os pais devem ficar atentos as primeiras a fala de seus filhos. Os pais devem ficar atentos as mudanças perceptíveis no desempenho e nas situações de fala da criança. Caso ocorra algum distúrbio na fala, os pais devem procurar um fonoaudiólogo para que este reabilite o individuo com a gagueira finaliza.
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