sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Grupo de Teatro amapaense é selecionado em concurso do Ministério da Cultura

POR: ELINEU PENHEIRO

A Companhia Teatral Piracuca é formada por acadêmicos de Psicologia do Estado do Amapá e acaba de ser aprovada para a segunda fase do Concurso “Prêmio Louco pela Diversidade”, promovido pelo Ministério da Cultura. O Concurso visa premiar iniciativas artísticas culturais inovadoras, que promovam uma nova visão de política cultural e de saúde mental, onde o respeito à identidade e a diversidade construam um país mais democrático no sentido de inclusão.
O concurso contou com mais de 361 projetos teatrais inscritos, mas somente 283 foram aprovados pela comissão organizadora. Entre os selecionados está o PiraCuca, a única companhia de teatro do Amapá. Destes 283 aprovados, o Ministério da Cultura contemplará somente 55 projetos teatrais. A escolha ocorreu em São Paulo entre os dias 5 e 7 de outubro e resultado ainda será divulgado.
Se o PiraCuca for aprovado receberá R$ 15 mil para investir na companhia e mostrar mor meio da irreverência as problemáticas que giram em torno da Loucuras para outros lugares.
Sobre o PiraCuca
Criada em 2007 a Companhia Teatral Piracuca surgiu através do curso de Psicologia da Faculdade Seama, quando estudantes e professores planejaram uma apresentação teatral voltada ao Dia Mundial da Luta Antimanicomial, criando o espetáculo “Passos da Loucura”, que mostrou as problemáticas sociais que giram em torno da loucura.
No início, as apresentações eram restritas ao espaço da academia, mas rapidamente atingiram a comunidade. O grupo durante esses dois anos de atuação já fez apresentações no Teatro Porão do Sesc; participação no Projeto Palco Giratório; Expo-feira Agropecuária, além de participações em eventos sociais e projetos de entidades filantrópicas.
A frente da CIA sempre esteve a professora Janisse Carvalho, idealizadora do projeto, que sempre busca inovar a cada espetáculo. “Estamos sempre fazendo adaptações incluindo temas polêmicos, como política, problemas sociais, entre outros assuntos que envolvam a ‘loucura’”, explica Janisse.
A professora comemora a classificação no concurso. “Fico feliz em saber que o nosso projeto foi aprovado para a segunda fase do concurso. A etapa exige a entrega de documentos solicitados no edital; estamos confiantes, pois, tudo o que foi proposto no projeto temos como executar, acreditamos na aceitação do projeto pelo Ministério”, comemora Janisse.

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