sexta-feira, 16 de março de 2012

Pacientes reclamam do péssimo atendimento no Hospital de Santana




Por: Selma dos Anjos / Divulgação e editora de texto: Marciane Quintela


Esperar na fila, ser mal atendido, não encontrar médicos, não ter equipamentos e nem material para curativos, são reclamações rotineiras sobre o Hospital Estadual do Município de Santana, que funciona como Unidade Mista Raimundo Rocha, situado na Avenida Salvador Diniz, 187, bairro dos Remédios.

Casos diários comprovam o caos da Saúde Pública no Estado do Amapá. De acordo com a população a situação vem causando revolta em pacientes que buscam atendimento na Unidade, muitos precisando de internação urgente e não são atendidos por falta de leitos e de médicos. E como se não bastasse devido à super lotação, os doentes são medicados em locais inadequados; em macas e cadeiras pelos corredores do hospital.

Inúmeras reclamações foram feitas pelos usuários. Eles reivindicaram o péssimo atendimento e a falta de material para curativos, exigiram a aquisição de macas e a substituição do aparelho de mamografia que está danificado a mais de dois anos. Denunciaram também a falta de médicos, principalmente de um especialista em urologia e questionaram a estrutura do prédio alegando estar comprometida.

Neste sentido, imbuído do compromisso de fiscal da boa execução do serviço público, e convicto que a fiscalização só é possível com informações precisas e transparentes, o deputado estadual Charles Marques (PSDC), por meio de requerimento protocolado na Assembléia Legislativa, fez solicitação com urgência ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde - SESA, para que sejam solucionadas as reivindicações dos populares sobre as más condições de atendimento no Hospital de Santana.

Charles Marques acredita que “promover qualidade no atendimento em hospitais públicos, constata a evolução técnica e científica dos serviços de saúde. Corresponde o avanço na qualidade do contato humano, conforto e qualidade de vida do paciente. Significa considerar as necessidades emocionais e psíquicas dos usuários, e o simples descaso junto à insensibilidade não está de acordo com um dos programas prioritários do Ministério da Saúde; a humanização dos serviços de saúde”, afirma o parlamentar confiante na mobilização do governo para solucionar o problema.

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