Desde sua posse, em janeiro de 2011, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, vem enfrentando um “aporrinhamento” que gestor nenhum gostaria de passar, a falta de noção de um político derrotado. Com sua derrota no Supremo Tribunal Federal e com a perda do mandado, o ex-senador Gilvam Borges criou um governo paralelo para fiscalizar as atuações do governo oficial. Mas, o que estamos vendo são atitudes totalmente insanas de um “governador” que quer governar o Estado a qualquer custo.
Mas, o que é um governo paralelo? De acordo com alguns especialistas é um grupo de representantes veteranos oposicionistas liderados por um líder opositor. Este grupo forma um gabinete alternativo ao governo, cujos membros são a "sombra" ou o equivalente de cada integrante do governo. Como promessa pelo apoio, esses membros, são sempre indicados para um cargo no Gabinete quando seu partido chegar ao poder. É responsabilidade do gabinete paralelo criticar (construtivamente, espera-se) o governo atual e sua respectiva legislação, bem como propôr políticas alternativas. Mas o que vem acontecendo do Amapá é totalmente o oposto.
Para denegrir a imagem do governo de Camilo Capiberibe, Gilvam propõem resolver os problemas do Estado. Diz criar secretarias paralelas que ficarão responsáveis pelos serviços de segurança pública, educação e saúde. Este último, é a principal base do discurso proferido pelo ex-senador, pois, é fácil estacionar uma Van em qualquer esquina da cidade é oferecer consultas médicas à população e dizer que está arrumando à saúde.
Se for para fazer um governo, que caminha com o povo, e que quer oferecer serviço de qualidade para este povo, o representante do governo paralelo deveria, por exemplo, construir mais escolas, mas sabe por que não faz? Por que, falar que irá instalar seis centrais de ar condicionado na maternidade, criar um pequeno caminho alternativo em uma rodovia, ou mesmo, jogar camada asfáltica em um pequeno trecho de uma rua sai mais barato. Diferente de construir uma escola que não sai por menos de R$ 3 milhões, coisa que seus correligionários não podem fazer.
Gilvan teve a chance de fazer algo por nosso Estado quando esteve em Brasília. Em oito anos o ex-senador nunca apresentou uma emenda parlamentar que beneficiasse a saúde do Estado. E agora, sem poder, Gilvam quer resolver os problemas, ludibriando a população, mas, quanto tinha o poder, fechou os olhos, deu as costas para o Amapá e para o povo, fazendo o que ele melhor sabe fazer... CAMINHAR, CAMINHAR e CAMINHAR, SEM RUMO...
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