Em carta aberta ao povo macapaense, o Partido Socialista Brasileiro – PSB manifestou total oposição à candidatura do PDT, por enxergar a mais absoluta ausência de condições morais do candidato - que concorre à reeleição - para continuar conduzindo o destino de Macapá, em virtude do mesmo ter sido preso pela Polícia Federal, acusado, entre outras coisas, de corrupção. Abriu, assim, a possibilidade de apoio ao PSOL no 2º turno da eleição, condicionando este apoio à transparência e a coerência político-ideológica das alianças feitas em torno da candidatura apresentada.
Neste meio tempo, o PSOL silenciou quanto ao apoio do PSB, de suas lideranças e militância, preferindo as alianças com grupos conservadores e reacionários da política local que contribuíram harmonicamente, por ação ou omissão, com a derrocada administrativa e a falência moral das instituições republicanas no Amapá. Fica claro, portanto, que o discurso do novo é estratégia para esconder a incoerência ideológica adotada por este partido, que, em eventual vitória no 2º turno, não poderá promover mudanças na forma de governar Macapá.
Assim, o Partido Socialista Brasileiro demonstra sua contrariedade em relação às candidaturas do PDT e do PSOL e, por isso, deliberou pela posição de neutralidade na atual disputa eleitoral.
Aos militantes socialistas, dos versos de Geraldo Vandré que embalaram nossos sonhos por uma sociedade mais justa, tiramos lições: - Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!
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