O Bairro do Marabaixo localizado na zona Oeste da capital, já completou mais de 10 anos e teve poucas mudanças em suas estruturas. Como outros bairros as reclamações são constantes como: água tratada, iluminação, coleta de lixo, segurança, saúde, terraplanagens e asfaltamentos nas ruas e avenidas do local.
Os moradores confirmam que o bairro encontra-se em situação de abandono, falta estrutura em todo bairro. Apesar do local que foi criado através de invasores e ainda até hoje nenhum órgão tomou iniciativa de realizar um planejamento urbano neste local. O saneamento básico deveria se ser realizado logo no inicio do surgimento das primeiras ruas, e, no entanto não existe nem projeto.
“O asfaltamento só esta localizada no inicio do bairro, e as ruas que ficam no final é um caos, buracos, lama, poços de água deixada pelas chuvas e muita sujeira. Nosso bairro não é visto pelo poder público e nem pelos órgãos ligados aos setores de planejamento. Eu moro mais de 12 anos neste bairro e a minha rua continua a mesma realidade quando cheguei anos atrais, falta coleta de lixo e limpeza nas ruas, já estamos acostumados a dividir o local com os ratos e cobras. Peço, por favor, que algum secretario olhe para o nosso bairro, pois ele esta em completo abandono”, desabafou Marlom Rodrigues, 48 anos, morador.
As ruas e avenidas do bairro estão sem condições de trafegar pelo local, os motociclistas, motoristas, ciclistas, e pedestre dividem o pequeno espaço que existem nas ruas, pela grande cratera de buracos e poços de lama. Vários moradores já foram infectados pelo foco dengue e a maioria continua esperando uma campanha de educação e conscientização pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Município.
“Já foram detectados e registrados vários casos de dengue, tudo pela falta da coleta de lixo. Eu já peguei três vezes a doença, a ultima me livrei de morrer. Os assaltos nos bairros tornaram-se tão abanau que não é nenhuma novidade entre nos moradores, tudo isso por causa da falta da iluminação nos poste. Água nas torneiras só aparece às vezes na madrugada, e o jeito é usa os únicos poços de água dos visinhos que estão localizados no bairro e com uma distancia de vários quilômetros. Os órgãos competentes só preocupam de trazer moradores para mora neste local e a estruturas, planejamento, saneamento básico são esquecidos”, disse Maria da Conceição, 34 anos, comerciante.
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