O nível do rio Jarí, que banha o município de Laranjal do Jarí, ainda está acima do seu nível normal, medindo 2,44 metros, de acordo com informações da força tarefa que se encontra no local, composta por bombeiros militares que integram a Defesa Civil, além de médicos e enfermeiros, sob o comando do Cel. Giovani, comandante do Corpo de Bombeiros do Estado.
A Defesa Civil ainda não autorizou o retorno das famílias à área de risco, sem que haja uma margem considerável de segurança, dependente da força da natureza do rio.
Já são 405 famílias desabrigadas, o que totaliza 1.732 pessoas. São 1.416 famílias desalojadas, o que dá um total de 6.237 pessoas. As famílias desalojadas e desabrigadas somam um total de 1.821, o que contabiliza, no geral, 7.969 pessoas desabrigadas e desalojadas.
De acordo com informações do Cel. Joabe Duarte dos Passos, Sub-Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, as pessoas desabrigadas encontram-se alojadas em abrigos oficiais, tais como escolas públicas, ginásios cobertos, etc, diariamente assistidas e orientadas pela força-tarefa, sempre presente no local. As pessoas desalojadas foram retiradas da área de risco e encontram-se alojadas em casa de parentes.
O grande desafio das autoridades locais é tentar promover a mudança cultural das pessoas que insistem em querer continuar residindo no epicentro da enchente, que todo ano ocorre. Muitas não desejam se desfazer de suas propriedades, casa comercial ou residência, mesmo sob risco eminente de uma cheia maior do rio. Várias crianças estão mais ou menos a 3 ou 4 meses sem aula.
Macapá
O Cel. Duarte acalma a população macapaense e adianta que na capital as chuvas ainda não causaram grandes danos. “ O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão preparados para qualquer eventualidade”.
Periodicamente, diagnósticos são encaminhados à Prefeitura Municipal de Macapá, para as providências cabíveis, focando casos isolados para interferência do poder municipal. O governo do Estado já vem exercitando a estratégia de fortalecimento da Defesa Civil nos municípios.
A discussão da idéia de mapeamento da cidade, sob a ótica da Defesa Civil, visualizando riscos potenciais, hipotéticos e presentes, começa a ganhar foco de discussão entre os poderes. Estudiosos do assunto garantem que o mapeamento da capital, como forte componente do Plano Diretor da Cidade, feito por pedólogos, climatólogos, hidrólogos e geógrafos, somente produzirá um bom resultado técnico para um bom Plano Diretor de Macapá.
Para lembrar
O mundialmente conhecido arquiteto Oscar Niemeyer, na época de construção da Estrada de Ferro do Amapá (década de 50), foi consultado pelo governo militar para emitir parecer a respeito da urbanização da frente da cidade. Prevendo o futuro de Macapá, o arquiteto desaconselhou totalmente a ocupação do homem em áreas de ressaca.
Deu parecer contrário a respeito do aterramento da frente da cidade e alertou as autoridades da época sobre os problemas futuros que poderiam causar em relação ao volume da água do rio, como fenômeno de reação de impacto sobre a dita área, hoje comercial.
Wellington SilvaA Defesa Civil ainda não autorizou o retorno das famílias à área de risco, sem que haja uma margem considerável de segurança, dependente da força da natureza do rio.
Já são 405 famílias desabrigadas, o que totaliza 1.732 pessoas. São 1.416 famílias desalojadas, o que dá um total de 6.237 pessoas. As famílias desalojadas e desabrigadas somam um total de 1.821, o que contabiliza, no geral, 7.969 pessoas desabrigadas e desalojadas.
De acordo com informações do Cel. Joabe Duarte dos Passos, Sub-Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, as pessoas desabrigadas encontram-se alojadas em abrigos oficiais, tais como escolas públicas, ginásios cobertos, etc, diariamente assistidas e orientadas pela força-tarefa, sempre presente no local. As pessoas desalojadas foram retiradas da área de risco e encontram-se alojadas em casa de parentes.
O grande desafio das autoridades locais é tentar promover a mudança cultural das pessoas que insistem em querer continuar residindo no epicentro da enchente, que todo ano ocorre. Muitas não desejam se desfazer de suas propriedades, casa comercial ou residência, mesmo sob risco eminente de uma cheia maior do rio. Várias crianças estão mais ou menos a 3 ou 4 meses sem aula.
Macapá
O Cel. Duarte acalma a população macapaense e adianta que na capital as chuvas ainda não causaram grandes danos. “ O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão preparados para qualquer eventualidade”.
Periodicamente, diagnósticos são encaminhados à Prefeitura Municipal de Macapá, para as providências cabíveis, focando casos isolados para interferência do poder municipal. O governo do Estado já vem exercitando a estratégia de fortalecimento da Defesa Civil nos municípios.
A discussão da idéia de mapeamento da cidade, sob a ótica da Defesa Civil, visualizando riscos potenciais, hipotéticos e presentes, começa a ganhar foco de discussão entre os poderes. Estudiosos do assunto garantem que o mapeamento da capital, como forte componente do Plano Diretor da Cidade, feito por pedólogos, climatólogos, hidrólogos e geógrafos, somente produzirá um bom resultado técnico para um bom Plano Diretor de Macapá.
Para lembrar
O mundialmente conhecido arquiteto Oscar Niemeyer, na época de construção da Estrada de Ferro do Amapá (década de 50), foi consultado pelo governo militar para emitir parecer a respeito da urbanização da frente da cidade. Prevendo o futuro de Macapá, o arquiteto desaconselhou totalmente a ocupação do homem em áreas de ressaca.
Deu parecer contrário a respeito do aterramento da frente da cidade e alertou as autoridades da época sobre os problemas futuros que poderiam causar em relação ao volume da água do rio, como fenômeno de reação de impacto sobre a dita área, hoje comercial.
Assessor de Comunicação Social
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