A pouco mais de uma semana do carnaval amapaense, a agremiação carnavalesca Maracatu da Favela acelera o passo para concluir os trabalhos dentro do barracão, onde são montados os carros alegóricos da escola.
A diretoria contratou 35 profissionais entre soldadores, carnavalesco, aderecista, cozinheiros, carpinteiros e costureiras para ajudar na construção da tradicional festa popular, o carnaval. Ainda estão previstas mais dez contratações, neste mês, para ajudar no processo de finalização das alegorias.
De acordo com a atriz e pedagoga Solange Smith, contratada especialmente para esse período, o carnaval é uma oportunidade de aprendizagem e de aumentar a sua renda mensal, que chega a dois salários mínimos.
"A época do carnaval é como se fosse o Natal. Como não estou exercendo a pedagogia, me oportuniza a ter meu dinheiro no fim do mês", enfatiza Solange.
Para o diretor de Barracão do Maracatu, Ricardo Trindade, o diferencial da escola é a tradição em prestigiar os trabalhadores locais como as detentas do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), responsáveis pela confecção das fantasiais de algumas alas da Maracatu da Favela.
A Escola de Samba Maracatu da Favela será a 4ª a desfilar no Sambódromo no domingo, 19.
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