Diante das denúncias feitas pelo Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM/AP) sobre o atendimento nos hospitais do Estado, a Secretaria de Estado da Saúde reconhece o papel do CRM, também no Estado do Amapá, ao levantar informações sobre a pressão exercida pela população brasileira sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), e esclarece que:
1) O caso exposto pelo CRM é o retrato da herança maldita que foi deixada pela gestão anterior, que não fez investimentos na área da saúde nos últimos dez anos, quando a população do Amapá quase dobrou sem que nenhum novo hospital tenha sido construído desde o Pronto Atendimento Infantil (PAI), em 2001. As obras dos hospitais de Santana e Oiapoque foram reiniciadas em 2011, requerendo grandes correções decorrentes de projetos mal elaborados;
2) O Hospital Metropolitano, de responsabilidade da Prefeitura de Macapá, que poderia desafogar o estrangulamento do Pronto-Socorro Estadual, é um caso famoso de obra parada sem data para conclusão;
3) Dessa forma, o Governo do Estado vem realizando investimentos da ordem de mais de R$ 160 milhões na construção, reforma e ampliação da rede hospitalar estadual, além da compra de novos equipamentos, no sentido de melhorar o atendimento à população. Entre os investimentos, são visíveis as obras de reforma e expressiva ampliação dos hospitais de Clínicas Alberto Lima (HCAL) e da Criança e Adolescente (HCA);
4) O Hospital de Emergência tem sua reforma e ampliação prevista nesse processo de reestruturação do SUS no Estado do Amapá, os projetos executivos estão na fase de finalização para sua licitação. No momento estamos realizando uma obra emergencial para aumentar a capacidade de atendimento daquela unidade de saúde.
5) O material produzido pelo CRM visa atender a pauta nacional da classe médica, sem considerar a dificuldade crônica de contratação de médicos para atuarem na Amazônia, a exemplo do maior concurso público da saúde realizado em 2011, que até hoje não teve a totalidade das vagas preenchidas. Por isso, a Sesa reafirma sua posição favorável à contratação de novos médicos, do programa Mais Médicos, do Governo Federal, uma vez que o Amapá necessita de 260 novos profissionais, para suprir a carência.
Secretaria de Estado da Saúde
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