O Ministério da Saúde (MS) definiu o período de vacinação contra a raiva animal em todo o país. A campanha está prevista para ocorrer em duas etapas. Oito estados realizam a vacinação em julho e 17 em setembro.
Essa definição considerou a avaliação da situação da doença em cada região, a cobertura vacinal em 2010 e o cronograma de fornecimento da vacina. A partir de maio, as vacinas começam a ser distribuídas às Secretarias Estaduais de Saúde, que enviam para os municípios.
No Amapá a campanha inicia em setembro e a estimativa da Secretaria de
Estado da Saúde (Sesa) é imunizar aproximadamente 93.982 cães e gatos, e estão previstas 103.380 doses da vacina. Ao todo, serão adquiridas 32 milhões de doses para vacinar uma população estimada em 29 milhões de animais.
Todas as vacinas, que serão utilizadas na campanha, passam por testes, e só depois de aprovadas e liberadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) serão distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados.
Vigilância no Amapá
O Ministério da Saúde reforça a recomendação de que estados e municípios
intensifiquem as ações de vigilância e atenção para monitorar qualquer possível circulação do vírus da raiva e tratar adequadamente as vítimas de agressão por animais.
“A Coordenadoria de Vigilância em Saúde ajuda em situações complementares, já que o monitoramento e prevenção são realizados pelo município, ajudamos também na distribuição das doses aos municípios do Estado, na logística da campanha, enfim, prestamos uma cooperação técnica com a zoonose de Macapá”, esclareceu o chefe estadual de vigilância epidemiológica, Patrício Almeida.
Orientações para a população
O Ministério da Saúde reforça as orientações para os donos de cães e gatos. Caso identifique suspeita de raiva, eles devem isolar o animal e chamar ajuda
especializada, que pode ser a de técnicos do centro de controle de zoonoses local, para que as providências adequadas sejam adotadas.
Se a pessoa for agredida por qualquer animal, deve-se lavar imediatamente a ferida com água e sabão, e procurar imediatamente um serviço de saúde para obter orientações sobre indicação de vacina ou soro.
Quando a agressão for por cães ou gatos, os animais deverão ser confinados por dez dias após a agressão, para observação de sintomas da doença. Se o animal morrer, deve-se informar o departamento de zoonoses do município imediatamente.
Caso seja detectada a presença de morcegos na região, deve ser realizada a
notificação aos órgãos da saúde e agricultura local para adoção de medidas de
controle e prevenção, como iluminar áreas externas nas residências, colocar telas nos vãos de dilatação de prédios, janelas e fechar ou vedar porões, pisos falsos e cômodos pouco utilizados que permitam o alojamento de colônias deste mamífero. (Com informações do MS)
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