As empresas construtoras responsáveis pela execução das obras de saneamento básico em Macapá continuam impedidas pela Prefeitura Municipal de dar continuidade à substituição e readequação das redes de água e de esgoto na cidade.
Em alguns trechos, como por exemplo, na avenida Mendonça Furtado, entre as ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá, ainda não foi possível executar a reposição asfáltica da pista de rolamento, colocando em risco o tráfego de veículos e, principalmente, de motoqueiros. O mesmo ocorre na avenida Raimundo Álvares da Costa, em frente ao Ciods.
No Santa Rita, em frente ao prédio da Empresa Municipal de Transportes Urbanos, as valas para a troca da rede primária de distribuição de água que vai melhorar o atendimento ao bairro ficaram abertas. A construtora Dan Herbert foi obrigada a parar os serviços do jeito que estavam, para não ter as máquinas apreendidas.
Em razão dos riscos de acidentes a situação tem chamado a atenção tanto da direção da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) como também das empresas.
Preocupado com a necessidade de retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o presidente da Caesa, engenheiro Ruy Smith, defende a necessidade de entendimentos imediatos para a solução do problema. "Estamos em um ano eleitoral, mas nosso trabalho na Caesa é levar água e esgoto à população, devendo ser evitada qualquer aresta política", ponderou.
Em resposta a um ofício encaminhado pela Caesa, solicitando informações sobre as causas que levaram o prefeito Roberto Góes a embargar os serviços, a Secretaria Municipal de Obras alegou irregularidades detectadas pelo município nas obras já realizadas na rua Minas Gerais e na avenida Mendonça Furtado, inclusive. O órgão só não informou quando as obras serão liberadas novamente.
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