No dia em que eu morri, o sol brilhava aberto para a plena alegria de viver. Lembro-me que adulei o meu pai para emprestarme o carro. Queria dar uma voltinha e prometir que teria todo cuidado quando me emprestou a chave só em pensar em dirigir à vontade mal pude comter o impacto do mesmo nas ruas, botar o carrão a oitenta por hora, sair logo para as ruas.
Queria correr sentir o vento justigar-me as faces, ver os cem por hora no velocímetro. Pisei firme no acelerador, alcancei os noventa, ultrapassei os cem. Um carro na minha frente não andava e quis pega-lo, joguei para a esquerda e meti o pé. Mas não vir um Vectra que vinha na sua mão e colidimos em cheio, na frente, ouvir um estrondo de pedaços de ferro e vidros voaram, senti-me o meu corpo despedaça-se, percebi que eu gritava de dor, um grito só, depois tudo sumiu na escuridão. Acordei ao meu lado um médico, guardas, e meu corpo estava estraçalhado, mas curioso, eu não sentia a dor alguma, tentei erguei-me, mas não conseguir mover um dedo.
Afinal, cobriram-me com lençol, puseram-me ao necrotério.
“Hei, tirem isso de cima de mim, tirem-me desde mármore esta fria demais. Eu não posso estar moto. Tenho apenas dezoito anos, minha namorada me espera, quero viver, tirem esse lençol que me incomoda, deixe-me sai daqui. Ninguém me ouvia.”
Arrumaram o melhor possível os pedaços do meu corpo e parentes vieram identificar. Meu pai com o rosto cheio de lagrimas, disse que realmente era o corpo do seu filho. Minha mãe debruçava sobre o meu peito, soluçava com desespero.
Meu enterro foi uma experiência estranha. Quando me colocaram na estrada do cemitério, os amigos passavam por mim, fitavam-me com tristeza e as garotas acariciavam minhas mãos e meus cabelos.
“Por favor, acordei-me, tirem-me deste caixão e deixe-me sair. Tenho apenas dezoito anos, com vida inteira pela frente. Quero viver, quero estudar, quero o amor de meus pais, quero namorar competir nos esporte, sou craque de futebol e neste ano minha equipe há de ser campeã. Meu Deus da-me nova oportunidade, prometo que serei o motorista mais cuidadoso do mundo, tenho o desejo de viver, esta vida é muito bela. Já disse, tenho apenas dezoito anos e quero VIVER.
INFORMAÇÕES: 096- 9981-9001
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