O Sindicato dos Rodoviários promoveu na manhã desta terça-feira, 25, cenas de vandalismo contra ônibus e intimidação contra trabalhadores que tentavam sair das garagens para circular com os veículos.
No final da manhã, apenas os ônibus das empresas Viação Amapaense, Sião Thur e Cidade de Macapá continuavam parados na Praça da Bandeira. Entretanto, motoristas e cobradores das empresas Capital Morena, Amazontur e União Macapá, que queriam trabalhar, foram ameaçados de que os veículos seriam depredados caso saíssem pra circular.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) não foi comunicado sobre o movimento grevista tampouco o Ministério do Trabalho, o que torna o movimento ilegal. Na segunda-feira, diretores do Setap foram informados que o Sindicato dos Rodoviários planejava um movimento grevista reivindicando reajuste salarial. Um documento chegou a ser enviado à direção do Sincotrap, mas não houve resposta.
Logo que foi informado da greve, o Setap entrou com ação na Justiça do Trabalho pedindo o retorno imediato dos veículos e solicitando proteção policial para os veículos que estejam circulando.“Como trata-se de um serviço de caráter essencial, o transporte coletivo é regido por alguns critérios. Em primeiro lugar, os rodoviários não podem realizar greve sem uma comunicação prévia de 48 horas ao Ministério do Trabalho e às empresas. Além disso, a paralisação não pode atingir 100% do serviço”, explica Renivaldo Costa.
Este ano os rodoviários já receberam reajuste de salários desde 1º de maio. O índice de reajuste foi de 5,17%, o mesmo dado pelo Governo do Amapá aos servidores públicos estaduais. O reajuste foi baseado no INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor. O índice foi criado pelo IBGE com o objetivo de orientar os reajustes de salários dos trabalhadores.
Mais informações: Paulo Dartora (81240272) e Cesar Rangel (91160980)
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