sexta-feira, 18 de junho de 2010

Amanajás discute dívida da CEA na AL

Em resposta a solicitação feita pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Amapá (AL), foi realizada na tarde desta quinta-feira (17), no plenário da Casa de Leis, Audiência Pública que teve como objetivo discutir a situação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), desde 1991 até a atual administração.
Comandada pelo Presidente da AL, deputado Jorge Amanajás (PSDB), a audiência contou com a participação, de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Ministério de Minas e Energia, Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), Eletrobrás, Conselho de Consumidores e funcionários da empresa.
Durante o início das discussões foi realizada uma explanação sobre a real situação em que se encontra a CEA, que possui uma dívida antiga de cerca R$ 1 milhão, junto a Eletronorte que se arrasta há mais de 15 anos.
Foram divulgados também, os relatórios das reuniões realizadas em tentativa de solucionar os problemas econômicos da empresa.
De acordo com o Presidente Jorge Amanajás, a CEA está “quebrada”, praticamente impossível recuperá-la, onde as alternativas viáveis são: a privatização ou a federalização, “Vejo muita dificuldade do Estado manter a companhia em seu domínio, com a federalização da CEA passamos a ter condições de investir em empreendimentos. Estivemos em Brasília, em reunião com autoridades do setor elétrico, que nos informaram que não acreditam na salvação da CEA. Mais de 30 acordos foram feitos e nenhum cumprido”, informou Amanajás.
Ele destacou ainda que a Assembleia Legislativa vai encaminhar na semana que vem, a Comissão de Minas e Energia, em parceria do Tribunal de Contas e do Ministério Público do Estado, para fazer um trabalho dentro da empresa, para tentar verificar onde é que estão os problemas, e a partir daí buscar soluções viáveis.
Ao final de seu pronunciamento, deputado Jorge Amanajás, lembrou que, “Essa discussão é importante para o futuro do Estado do Amapá, e não podemos aceitar a ausência das autoridades do nosso Estado, que não vieram e não mandaram nenhum representante”.
Diante das conclusões reveladas em relação à CEA, outra grande preocupação é a de o Amapá estar prestes a passar um longo período de racionamento se algo não for feito urgentemente.

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