Retirado do meu TCC: A CULTURA AMAZÔNICA, EM ESPECIAL A DO AMAPÁ E
A IMPORTÂNCIA DO MARABAIXO PARA O FOLCLORE LOCAL
Muitas histórias se tem contado sobre a Benzedeira Dona Maroca. É das boas, tira quebranto, mal olhado, desmancha feitiços. Conheço dona Maroca (fala o autos), ela mora no Bairro do Beirol. É uma senhora amável, com muita bondade, curandeira de qualquer mal. Dona Maroca já fez muitas famas, mas uma delas me chamou atenção, foi quando conseguiu curar uma mulher que estava muito inflamada.
Ela era protestante e não acreditava em Benzedeira, que é comum para essas seitas. Tudo parecia ocorrer muito bem, até que certo dia, Dona Antônia, começou sentir umas fortes dores na barriga. Descobriu que estava inflamada há muito tempo e não gozava saúde, pensou que fosse uma simples inflamação e ficou vários dias impossibilitada de trabalhar, pois, as dores eram constates e resolveu procurar o médico, fez exames, tomou injeção, fez a medicação correta e nada de melhorar, piorando ainda mais. Retornou ao médico, repetiu todos os exames e a medicação, mas continuou piorando ainda mais. Foi aí que falaram para ela de Dona Maroca benzedeira, que era das boas, que só não curava se não tivesse jeito. Vendo que ia morrer, já tinha procurado todos os recursos e cada dia piorava. Em desespero resolveu procura Dona Maroca para lhe benzer. Dona Maroca trouxe do quintal uma porção de cascas de ervas medicinais. Preparou-lhe um chá e mandou beber para em seguida benzer a inflamação. No outro dia, não doía mais nada em sua barriga e com poucos dias já estava trabalhando. Logo depois foi agradecer pela graça recebida.
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