Faltando apenas uma semana para o fim do cadastramento e recadastramento do benefício da meia-passagem, o movimento no Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) começa a aumentar, confirmando o velho hábito de se deixar tudo para última hora.
Nesta segunda-feira, 19, desde as primeiras horas do dia, dezenas de pessoas já aguardavam em frente ao Setap para serem atendidas. A expectativa é atender somente esta semana mais de 10 mil pessoas, nos sete postos montados pelo sindicato. O cadastramento encerra na sexta-feira, 23. O prazo iniciou em 22 de fevereiro e não será prorrogado.
Para evitar filas, o Setap montou postos nas escolas Ruth Bezerra, Jardim Felicidade, Gabriel de Almeida Café, Alexandre Vaz Tavares além da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) e Universidade Federal do Amapá (Unifap). Nestes locais está ocorrendo apenas o recadastramento. Quanto aos novos cadastros, estão sendo feitos unicamente no prédio do Setap. Alem disso, o sindicato criou a Caravana Passe Forte, que está percorrendo as escolas da rede pública.Para realizar o cadastramento e recadastramento, o aluno necessita ter em mãos um comprovante de matrícula (cópia e original), comprovante de endereço recente, além de cópia do documento de identidade ou certidão de nascimento. O cadastramento não poderá ser feito por procuração já que o aluno deverá tirar foto 3x4 para a carteira de passagem, o que é feito no próprio prédio do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setap), na Rua Leopoldo Machado, quase esquina com Feliciano Coelho.
Quem já possui a carteira de meia-passagem e não se recadastrar, vai ter o documento bloqueado a partir do encerramento do processo, de acordo com o que determina a legislação vigente.
Como nos últimos anos tem crescido o número de estudantes que requerem o benefício munidos de documentos fraudulentos, o Setap continua com a campanha "Carteira de estudante, só para estudante!", lançada em fevereiro de 2008. O sindicato está envolvendo inúmeras instituições na campanha como Procon, secretarias municipal e estadual de educação, além do Ministério Público, já que a utilização indevida do documento típifica crime de falsidade ideológica.
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