segunda-feira, 19 de novembro de 2012

FUNASA realiza diagnóstico técnico no Bailique




Com o objetivo de sanear as comunidades ribeirinhas e assentadas, a Superintendência Estadual da Funasa no estado do Amapá (Suest/AP), por meio da Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp), vem realizando no Bailique, o diagnóstico técnico participativo, referente ao saneamento básico e ambiental na Ilha do Brigue, localizada no Arquipélago do Bailique, a 180 quilômetros da capital do estado do Amapá. O percurso foi realizado via fluvial, em 12 horas de barco, inclusive com o perfil epidemiológico que servirá de justificativa para implantação de futuras ações de saneamento. O Coordenador regional da FUNASA no Amapá José Roberto Galvão acredita que a ação vai abrir caminhos para a implentação de projetos de seneamento dessas comunidades. “São Regiões isoladas e muito carente,por isso estamos dando o ponta pé inicial’disse o coordenador.

A Ilha do Brigue é composta de cinco comunidades: Macedônia, Jaranduba, Bom Jardim II, Nossa Senhora de Aparecida e Igarapé do Meio. Sendo que apenas Macedônia possui um sistema de abastecimento de água, operado pela companhia estadual, e as demais se utilizam de água bruta do rio.

O esgotamento sanitário é inexistente em todas as comunidades visitadas. A população, em sua maioria, utiliza as fossas negras, devido ao lençol freático aflorante. Quanto aos resíduos sólidos, uma parte da população utiliza a queima, enquanto outros jogam a céu aberto nas proximidades das suas casas.Reservatório de água sem tratamento: problemas começam a ser tratados pela Funasa Reginaldo de Souza Picanço, técnico do Diesp que coordenou a equipe responsável pelo diagnóstico, idealizou para as referidas comunidades as ações denominadas de Projeto de Saneamento Ambiental – Bailique Saudável: saneamento como inclusão social, composto de soluções alternativas de abastecimento de água; esgotamento sanitário (sistema estático) através da instalação de módulos sanitários em fibra de vidro com fossas e filtro anaeróbico, bem como resíduos sólidos, através da instalação de lixeiras e construção de valas sépticas para o destino final.

A sustentabilidade das ações se dará através da efetivação de um contrato de gestão, por meio da iniciativa dos próprios moradores da Ilha, representados pela Associação dos Produtores Agroextrativistas da Ilha do Brigue (Apaib), tendo Elias Barbosa Vilhena como presidente. A repercussão positiva virá com a melhoria da qualidade de vida da população ribeirinha da citada ilha, assim como por meio da avaliação de todo o processo.

Para a diminuição de doenças nessas comunidades, serão necessárias três ações: abastecimento de água potável; comportamento eficaz na área de higiene; e eliminação segura dos dejetos humanos (saneamento).

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