O Ciclo do Marabaixo deste ano se encerra no próximo domingo, dia 2 de junho, com a derrubada do mastro e o sorteio dos festeiros do ano que vem. Em Macapá, o Marabaixo acontece nas sedes dos grupos tradicionais: Pavão e Raimundo Ladislau, ambos no bairro do Laguinho, e Berço do Marabaixo e Associação Cultural Zeca e Bibi Costa (Azebic), no Santa Rita (antiga Favela).
Além de conhecer o toque das caixas (tambores), a leveza das dançadeiras e a beleza das cores das roupas, o visitante pode ainda experimentar o tradicional caldo (cozidão) e a gengibirra - batida de gengibre, servida durante as apresentações.
Apoio do Governo do Amapá
O Governo do Estado é maior apoiador da manifestação cultural. Este ano, o projeto do Ciclo do Marabaixo é na ordem R$ 151.250,00 para a realização da festividade. Cada grupo foi contemplado com R$ 33 mil. São eles: Associação Raimundo Ladislau e Grupo do Pavão, no bairro do Laguinho, Berço do Marabaixo e Associação Cultural Zeca e Bibi Costa (Azebic), no bairro Santa Rita (antiga favela), além da comunidade de Campina Grande, na zona rural, que recebeu R$ 12 mil. Para logística, foram destinados R$ 7,5mil.
Os recursos foram repassados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult); as secretarias de Afrodescendentes (Seafro) e de Turismo (Setur) também atuarão no evento, como apoiadoras institucionais. "Como se trata de nossa maior manifestação cultural e grande identidade amapaense, o governo faz seu papel, patrocinando e apoiando o Ciclo do Marabaixo", informa a secretária da Seafro, Neucirene Almeida de Oliveira.
No Marabaixo, o espetáculo de cores e ritmos é garantido pelas dançadeiras, com suas blusas floridas e saias rodadas, comandadas pelo tom dos tocadores de caixa. Os festejos do Ciclo do Marabaixo, em Macapá, iniciam no Sábado de Aleluia, na Semana Santa, e vão até o Domingo do Senhor, após a celebração de Corpus Christi - este ano, de 30 de março até 2 de junho.
Gabriel Penha/Seafro
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