A dengue pode levar à morte, caso a comunidade não se envolva nos meios de acabar com o mal que atinge, agora, todos os locais e esferas da sociedade. As palavras são do enfermeiro José Roosevelt, que palestrou na última segunda-feira, 9, no auditório da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (Seicom), encerrando um ciclo de palestras sobre os modos de se livrar da doença.
As palestras ocorreram desde o dia 2, envolvendo as secretarias de Estado da Comunicação (Secom) e da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom). Os participantes foram estudantes de escolas estaduais e os servidores das duas secretarias. A ação contou com uma equipe de 14 pessoas entre técnicos de enfermagem, atendentes e agentes de saúde.
Para Roosevelt, o inimigo é apenas um pequeno mosquito, o Aedes Aegipty. O enfermeiro destacou ainda, que para obter êxito é necessária a conscientização dos moradores em abrir as portas de suas residências para a fiscalização dos agentes de saúde. Ele ressaltou que é na fase de larvas que o mosquito pode ser exterminado, e não quando ele já está em sua fase adulta.
Até o dia 13 de fevereiro foram notificadas 42.956 infecções em todo o país. Destes, 66 casos são do tipo hemorrágica, 75 casos de dengue com complicação e cinco mortes. O Estado com maior número de casos é a Bahia, com 9.003. No Acre, a doença atingiu 5.562 pessoas. Em Minas Gerais, os índices chegam a 6.266. O Espírito Santo apresentou até agora 5.955 casos.
No caso do Amapá, a Vigilância Sanitária detectou 486 notificações da dengue, onde apenas 134 foram confirmados, e 271 esperam o resultado do exame. Comparado com o mesmo período do ano passado houve um acréscimo de quase 90% de casos notificados. O bairro com maior número de casos de dengue é o Brasil Novo com 101 casos, seguido do Infraero (54) e Congós (40).
Edgar Rodrigues
Assessor de Comunicação
Núcleo de Jornalismo Institucional
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