sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Participantes da Oficina Sebrae de Empreendedorismo em Laranjal do Jari vivenciam situações reais do dia-a-dia de uma empresa

Por: Abimael Aviz – de Laranjal do Jari

Além da parte teórica, com a orientação dos facilitadores, apostilas e
todo material de apoio os participantes realizam atividades dinâmicas
que visam despertar o empreendedorismo de cada um.
Ana Paula Barros Silva, que trabalha como atendente de consultas ao
SPC, relata e sua experiência na oficina: “Quando, em uma das
atividades, a facilitadora lançou-nos o desafio de montar uma empresa,
eu e uma amiga chamada Magda, que trabalhava como vendedora em uma
loja de confecções, mas que está sem emprego fixo no momento e também
está participando da oficina, resolvemos por em prática uma idéia de
negócio que tínhamos, mas não sabíamos como iniciar”.
Há alguns meses, Paula e a amiga tiveram a idéia de adquirir um
brinquedo chamado “pula-pula” (uma espécie de colchão de ar em vários
formatos, adaptado para a garotada), que é muito utilizado em festas
infantis e parques, porém não tinham capital suficiente para
adquiri-lo.
Com a orientação de alguns amigos adquiriram pela internet uma
pipoqueira portátil com intuito de a alugarem para festas de crianças
(que ainda não tinha sido utilizada), até conseguirem os recursos para
a compra do “pula-pula”.
“Lançado o desafio, concordamos imediatamente em experimentar nossa
pipoqueira na oficina e está sendo o maior sucesso; no primeiro dia
tivemos um custo de 12 reais com a compra de milho e saquinhos para
pipoca e lucramos 45, vendendo cada saquinho de pipoca a um real; só
não vendemos mais porque acabaram-se os saquinhos,” concluiu Paula
entusiasmada.
Segundo a coordenadora da OSE no Amapá, Renê Barbosa, “experiências
como a de Paula e Magda, que como outros participantes, já tinham uma
idéia de negócio e com a oficina receberam o incentivo para dar o
primeiro passo, demonstram o sucesso da Oficina Sebrae de
Empreendedorismo, que tem como objetivo principal, fazer com que os
participantes entendam todo o ciclo de abertura e operação de um
negócio, passando por todas as etapas, desde o desenvolvimento até a
implantação. As dinâmicas de grupo e simulações reais de como
administrar o empreendimento levam os participantes a vivenciarem o
empreendedorismo” conclui Renê.

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