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sexta-feira, 15 de abril de 2011
PMM diz que os Sindicalistas atrapalham negociações
A crise envolvendo guardas municipais em greve e uma dissidência que não aceita mais a condução do Sindicato dos Guardas e Inspetores (Sigma) registrou hoje o dia mais agudo de intolerância, com manifestantes brigando entre si e até com policiais militares que foram acionados ontem a debelar a confusão, na área interna da Prefeitura de Macapá.
Há mais de um mês em estado de greve convocada pelo Sindicato dos Guardas, os manifestantes já haviam sido proibidos por decisão judicial de fechar a Avenida FAB ou mesmo de usar as dependências da PMM para seus protestos. “Infelizmente por uma minoria a categoria está sendo prejudicada, pois já poderíamos ter acabado com tudo isso e ainda organizado de uma vez por todas as carreiras destes trabalhadores”, disse Raimundo Guedes, secretário do Gabinete Civil.
Há cerca de uma semana, a categoria dos guardas municipais decidiu tirar o Sindicato das negociações e uma comissão formada por cincos guardas e inspetores passou a tratar com a administração municipal. “Nós avançamos muito nestes últimos dias, sentando á mesa com o prefeito, que formalizou uma contra-proposta para a categoria, mas quando levamos ao conhecimento dos companheiros o Sindicato exigiu constar do documento”, disse a guarda Joana D’Arc.
De fato, os dirigentes do Sindicato dos Guardas tentaram tirar a validade do trabalho de negociação dos próprios colegas e incitaram a massa a continuar em greve e radicalizar. “A gente foi surpreendido com uma tentativa de invasão do prédio, em flagrante descumprimento a uma decisão judicial que veda este tipo de manifestação então acionamos a Polícia Militar que assumiu a manutenção da sentença do juiz”, disse Guedes.
Falando aos jornalistas, o prefeito Roberto Góes lembrou que participou pessoalmente de várias rodadas de negociações com os guardas municipais e não entende o porquê da intransigência. “Nós só podemos lamentar que isso tudo tenha ocorrido. Mas pela responsabilidade que temos com o município estamos contratando serviços de vigilância privada para escolas, postos de saúde e prédios públicos até que tudo isso acabe”, anunciou Góes.
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