O prefeito Roberto Góes e a vice-prefeita Helena Guerra avançam nas negociações com a União para a transferência dos servidores municipais contratados na época do Amapá Território para a folha do governo federal. Depois de várias reuniões em Brasília, esta semana o encontro com representantes da Advocacia Geral da União aconteceu em Macapá. Na reunião, ficou decidido pela criação de uma comissão para acompanhar o caso. A primeira providência do município foi iniciar um recadastramento dos servidores que estão nesta situação. O último levantamento aponta que o quadro conta com aproximadamente Mil e Oitocentos funcionários, mas o número não é preciso. “Esse recadastramento é necessário para que possamos saber realmente se esse é o número exato de servidores nesta situação. No decorrer dos anos, muitos já devem ter morrido, e o cadastro atualizado é importante para continuação do processo. É importante também relatar que após o recadastramento, o servidor ainda vai poder optar se aceita ou não ser transferido para o quadro da união” enfatizou a vice-prefeita, Helena Guerra.
Para o recadastramento será exigida de cada servidor toda a documentação necessária para que a comissão possa criar um banco de dados atualizado para a União. Diferente do que ocorreu em Roraima, que conseguiu a transferência dos servidores numa luta judicial, em Macapá o processo transcorre de forma tranqüila, em rodadas de negociação. Após o término do recadastramento, a comissão viaja para Brasília onde a situação voltará a ser discutida com a AGU. A viagem está prevista para acontecer no mês de junho, dependendo da conclusão do cadastro. “Para o município a transferência desses servidores vai significar uma economia na folha de pagamento. Recursos estes que poderão ser investidos em Saúde, Educação, Limpeza e outros serviços públicos. Acreditamos que até o final do ano o processo de transferência já esteja concluído ou bem avançado. Eu e Roberto estamos lutando para isso”. Concluiu vice-prefeita, Helena Guerra.
Segundo a prefeitura, serão economizados em torno de dois milhões de reais com a transferência dos servidores para o quadro da união.
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