A Caixa Econômica Federal (CEF) negocia com o Governo do Estado a regularização das 322 famílias que ocupam irregularmente o Conjunto Habitacional da Ego, em Macapá. O impasse tem quase 20 anos, e o anuncio de assinatura de contratos entre o Governo do Estado e a CEF promete resolver definitivamente essa questão. O documento será assinado nesta quinta-feira, 2, às 10 horas, no Palacio do Setentrião. Na semana passada, a superintendente da Caixa Econômica Federal, Maria Celeste Teixeira, esteve em Macapá tratando do assunto com representantes do Estado.
Independente da parceria com o Governo do Estado para resolver o problema, a Caixa Econômica vai abrir linhas de financiamento para aquisição definitiva dos imóveis. Parte desses imóveis serão pagos pelo Governo do Estado, que segundo a CEF, vai garantir uma caução no valor integral do imóvel financiado. O incentivo beneficia diretamente famílias que não possuem renda suficiente, ou não comprovem renda para o financiamento junto a CEF. Por outro lado, conforme a Caixa Econômica, existem ainda, famílias que apresentam condições financeiras para pagar os imóveis à vista.
As propostas delineadas pela CEF incluem a necessidade de investimento de infra-estrutura básica aos terrenos, além da execução dos projetos arquitetônicos para aprovação junto ao município e o Estado. A primeira proposta da CEF se destina a famílias com renda de até R$ 4,9 mil e a segunda é voltada à famílias com renda superior a esse valor. Para acessar os financiamentos, os beneficiários devem apresentar documentação pessoal, comprovante de renda e regularidade cadastral. As propostas estão contidas em um documento enviado da Caixa Econômica de Brasília ao Governo do Estado.
Veja as simulações de propostas:
Recursos do FGTS
Financiamento no valor integral da proposta do Juiz, acrescido dos custos de regularização;
Prazo: Até 360 meses;
Sistema de Amortização: SAC
Garantia: Alienação Fiduciária
Renda familiar Bruta: Até R$ 4.900,00
Taxa de Juros: Entre 5% a.a. e 8,16% a.a. (+TR)
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